segunda-feira, 5 de setembro de 2011

     RESPONDA EM SEU CADERNO
  1. fale sobre os Cadiuéu ou Kadiuéu?
  2. Fale sobre seu trabalho com o barro.
  3. Como eles conseguem as cores que usam nas pinturas de suas peças de cerâmica? Fale sobre elas
  4. Até onde chegou a fama dos grafismos dos índios Cadiuéu?
  5. Como é atualmente o artesanato Terena?
  6. Quais são as regras das mulheres terenas quando vão trabalhar com a cerâmica?
  7. Como é o grafismo dos índios terena?
  8. O que você sabe sobre Lídia Baís?
  9. Qual é o tema principal de Humberto Espíndola?

cerâmica terena

Cerâmica Terena
 
      Os índios Terena são conhecidos pela habilidade na agricultura e no artesanato.
     Sua etnia constitui a maior nação indígena de Mato Grosso do Sul-MS, cerca de 18 mil indivíduos, com uma ocupação fragmentada em diversas regiões. De índole pacífica pertencem ao tronco lingüístico Aruak.

      Cultivam em suas terras arroz, feijão, feijão de corda, maxixe, mandioca e milho, alimentos que formam a base de sua alimentação.

     Os Terena lutaram na Guerra do Paraguai e colaboraram com o Marechal Rondon na construção de linhas telegráficas e também trabalharam na construção da estrada de Ferro Noroeste do Brasil.
     Alguns habitam aldeias ou reservas criadas pelo Governo e muitos vivem nas periferias das cidades. Campo Grande, capital do estado, acolhe um número significativo deles.
     A alternativa atual do artesanato Terena, como meio de subsistência, se dá, principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem - atividades que representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.
 

    
 
      A cerâmica é trabalho predominantemente feminino. Neste particular salientamos algumas regras seguidas pelas mulheres:
1. Em dia que se vai fazer cerâmica não se vai para a cozinha. Interdito com base que: “o sal é inimigo do barro”.
2. Não trabalham com barro quando estão mestruadas.
3. Não trabalham durante a lua nova.
     Cabem aos homens, por tradição na maioria das nações indígenas, somente o trabalho de extrair o barro e processar a queima, tarefas que exigem maior vigor físico.
     As peças são modeladas manualmente com a técnica de roletes (cobrinhas). Atualmente alguns se valem do torno de oleiro (sem motor elétrico).
     Usam em seus trabalhos argilas de diversas cores dependendo da região: preta, branca e vermelha e amarela. Com algumas delas fazem engobes para serem usados na decoração das peças, visando a obtenção de cores contrastantes e realces pictográficos.
     Os padrões dos grafismos usados pelos Terena são basicamente o estilo floral, pontilhados, tracejados, espiralados e ondulados.
     Os Terena produzem peças utilitárias e decorativas:vasos, bilhas, potes, jarros, animais da região pantaneira (cobras, sapos, jacarés que são chamados de bichinhos do pantanal), além de cachimbos, instrumentos musicais e variados adornos.
     O acabamento das peças é feito com ferramentas rudimentares: seixos rolados, espátulas, ossos etc.
 

    
 
      O barro (massa) é preparado misturando aditivos (por eles chamados de temperos), para regular a plasticidade: pó de cerâmica amassado e peneirado, conchas trituradas, cinzas de vegetais etc. Numa fase anterior são retirados da argila resíduos como restos de vegetais, pedras etc
     As queimas são feitas em fogueiras a céu aberto ou em rudimentares fornos, usando lenha como combustão. Os indígenas verificam o estado do ciclo da queima tilintando com um pedaço de taquara nas peças. Através do som obtido constatam o estágio da cozedura.
     As peças produzidas pelos Terena podem ser encontradas em Miranda, Aquidauana, e na Casa do Artesão de Campo Grande, além de muitos outros locais.

MUSEU DO ÍNDIO

Exposição: A Presença do Invisível

Menino índio
Esta exposição apresenta uma visão ampla e articulada do universo indígena, capaz de dar vida e sentido às manifestações cotidianas e rituais dos Povos Indígenas do Oiapoque.
A noção de invisível – eixo condutor e elemento de ligação de toda a exposição – permeia os diversos ambientes, elementos e manifestações, seja o Turé ou os credos cristãos, sejam os artefatos materiais, a evocação dos astros ou das entidades do fundo da água e da mata e mesmo o contexto sócio-político atual.
A cosmologia e suas manifestações rituais, artísticas e cotidianas estão articuladas a partir de sucessivos ambientes, diferenciados, mas interligados.
O conjunto das peças é uma coleção recentemente formada, de criação contemporânea. Com o intuito de realçar variações e continuidade no tempo, imagens e peças antigas, do acervo do Museu do Índio, também estão expostas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Baís, Lídia (1900 - 1985)


Lídia Baís (Campo Grande MS 1900 - idem 1985). Pintora e desenhista. Inicia seus estudos em pintura com Henrique Bernardelli em 1926. Passa o ano seguinte em viagem pela Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde tem contato com Ismael Nery. De volta ao Brasil, em 1928, retoma seus estudos sob orientação de Henrique Bernardelli. Em 1950, funda o Museu Baís em Campo Grande, que não chega a ser aberto ao público, e ingressa na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade. A partir daí, passa a dedicar-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos. Por volta de 1960 publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís.

. Há mais de trinta anos esse premiado artista sul-mato-grossense vem se dedicando à Bovinocultura, temática que ele mesmo desenvolveu. Para ele o boi é uma intuição que virou paixão; paixão social que só a sua aguçada percepção poderia transformar em arte da melhor qualidade. Humberto traduz a importância significativa do boi para a população sul-mato-grossense através de suas telas. Sua sensibilidade faz do animal o símbolo que resume a situação política, econômica e social do povo do cerrado. Os bois de Humberto dão origem a uma rede de interpretações e argumentos que não tem fim. É uma arte inteligente que questiona a sociedade para a qual ele resolveu dedicar sua vida. 30 anos de Arte Trajetória GALERIA Currículo Influências

. Há mais de trinta anos esse premiado artista sul-mato-grossense vem se dedicando à Bovinocultura, temática que ele mesmo desenvolveu. Para ele o boi é uma intuição que virou paixão; paixão social que só a sua aguçada percepção poderia transformar em arte da melhor qualidade.
Humberto traduz a importância significativa do boi para a população sul-mato-grossense através de suas telas. Sua sensibilidade faz do animal o símbolo que resume a situação política, econômica e social do povo do cerrado. Os bois de Humberto dão

origem a uma rede de interpretações e argumentos que não tem fim. É uma arte inteligente que questiona a sociedade para a qual ele resolveu dedicar sua vida.

30 anos de Arte

Trajetória

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Currículo

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